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2018
Disputa de sentidos em torno da mineração: marcas discursivas das organizações e das instâncias de vigilância civil
A pesquisa busca analisar o discurso e o contradiscurso do setor de mineração, nas esferas global e nacional (macro) e no local (micro) , com foco no minério de ferro. Interessa-nos especialmente a disposição discursiva constituída por uma constelação de discursos que se articulam entre os níveis macro e micro, estabelecendo um diálogo entre eles. Pretende-se identificar neste material, por meio da análise crítica do discurso, as marcas discursivas: as ideias-força, as vulnerabilidades, as pretensões de solidariedade e a reputação. A mineração é um setor econômico complexo: por um lado proporciona a geração de riquezas, por outro, provoca impactos de natureza econômica, socioambiental, cultural, o que tem gerado controvérsias e conflitos que colocam em evidência o setor e aponta para a necessidade de revisão das dinâmicas produtivas.
2017
Marcas discursivas sobre o gênero feminino nas interações entre organizações e profissionais.
2016
A estratégia como prática comunicacional de sujeitos no enfrentamento da crise hídrica de 2014/2015
A pesquisa busca analisar os impactos da crise hídrica no Brasil, sob o ponto de vista das implicações comunicacionais (simbólicas, relacionais e sociais) para alguns dos principais atores envolvidos. Dentre eles, destaca os posicionamentos assumidos pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais, responsável pelo abastecimento de água no Estado mineiro, no enfrentamento a um dos maiores desafios postos para a sustentabilidade da sociedade contemporânea. Reconhecendo a urgência desta pauta e o complexo jogo de interesses (sobretudo políticos e econômicos) que envolvem a questão, a pesquisa elege a comunicação como privilegiado âmbito de observação não apenas das organizações (e suas interações), mas da própria sociedade. Para iluminar as análises, o estudo adota uma perspectiva contemporânea sobre estratégia, que considera a comunicação como o mais contundente espaço para a construção de conhecimento sobre ela. Assim, quando os indivíduos são tomados como atores sociais em complexas redes de relações e as organizações passam a ser compreendidas como locus de inovação e significação (deixando de ser vistas como meras unidades de produção), a estratégia também deixa de ser considerada uma ciência de conflito e ganha novos contornos a partir de uma perspectiva relacional da comunicação: uma proposta articuladora em que a negociação, a mediação, a cooperação e o consenso orientam as interações entre as pessoas. Mais do que isso, o estudo adota a perspectiva teórica da estratégia como prática para defender a estratégia como uma prática, antes de mais nada, comunicacional. Assim considerados, os estudos da estratégia trazem contribuições que ultrapassam o âmbito organizacional - posto que a comunicação é também (e, essencialmente) uma prática individual e social.
2010
Mecanismos de resposta social em redes virtuais: um estudo sobre a interação entre as organizações e a sociedade, articulada pelo discurso da sustentabilidade
Investigar o sistema de resposta social (BRAGA, 2006) de atores nas redes sociais virtuais. Pretende-se, também, analisar o processo de interação entre organizações e atores nas redes sociais virtuais, bem como os mecanismos e os tipos de respostas sociais e dos atores nas redes sociais, se relacionando com estratégias midiatizadas nas organizações; Identificar como a temática da sustentabilidade é articulada nos discursos organizacionais midiatizados nas redes sociais para, assim, compará-los com as respostas sociais dos atores em função da natureza das organizações pesquisadas.
Justificativa: A abordagem pretendida por Braga (2006) funciona como plano de fundo do projeto, que visa deslocar a atenção organizacional da esfera da produção para o sistema de resposta social e de recepção da informação. Com a compreensão do movimento social dos sentidos, é possível compreendermos a resposta social com uma ótica mais ampla que, apesar de ser focada na recepção da informação, concede uma visão mais consciente do ato comunicacional. 
Metodologia: O processo da pesquisa foi iniciado sobre uma perspectiva metodológica que abrangia a captação do movimento social dos sentidos no contexto das redes sociais virtuais. Feita a análise da melhor abordagem da temática da sustentabilidade, limitou-se a análise das respostas sociais relativas à variável "meio-ambiente", mais disseminada e explorada nos discursos organizacionais da sociedade civil.
Contando com uma palestra sobre comunicação e sustentabilidade, e mais cinco seminários abordando os pilares teóricos que sustentam a pesquisa, foi possível direcionar o olhar para as tensões existentes no processo organizacional e sua repercussão nas mídias sociais, assim como o envolvimento da sociedade nas mesmas. A partir de Blogs, comunidades do Orkut, Twitters e blogs, foi possível acompanhar as estratégias comunicacionais de empresas que fazem da sustentabilidade um plano de fundo para seus discursos institucionais, qualificando-as para serem objetos de estudo do projeto.
Quadro de referência: Entendendo a mídia como espaço de enfrentamento simbólico da sociedade e da mídia, a utilização do conceito de sistema de resposta social (BRAGA, 2006) foi primordial para a realização da pesquisa. A dinâmica das redes sociais e os discursos organizacionais sobre sustentabilidade, junto com o conceito defendido por Braga formam o tripé que sustenta as bases teóricas que possibilitam o avanço seguro e coerente da pesquisa.
2009
A perspectiva processual da comunicação no contexto das organizações
Esta pesquisa propõe um aprofundamento em discussões de caráter epistemológico, metodológico e teórico do campo da Comunicação Social no Brasil, na medida em que reforça a necessidade de se entender a comunicação em seu aspecto dinâmico, e como um fenômeno que se efetiva na instância da recepção. O objetivo é o de captar os movimentos comunicacionais, abandonando perspectivas unilineares de compreensão desse objeto. As organizações são incorporadas na análise teórico-empírica como espaço privilegiado de observação de movimentos comunicacionais, uma vez que sua legitimação social pressupõe a contínua realização de tais processos.
2006
A Comunicação Organizacional em Belo Horizonte
Seu corpus, composto por dez empresas privadas e dez públicas, selecionadas aleatoriamente, possibilitou compreender as práticas comunicacionais desenvolvidas no âmbito regional e as tendências teóricas que as fundamentam. Desta pesquisa foram elaborados três artigos, dois apresentados no I Congresso da Abrapcorp, em 2007, e um apresentado em Seminário realizado  em Belo Horizonte.

Grupo de Pesquisa Comunicação no contexto organizacional: aspectos teórico-conceituais

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